terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sem suspiros.

O teu caminhar na calçada, teu sorriso e esse jeito descontraído.
É tudo o que eu preciso, sem mais – me livre de todos os medos
Me protege, te protejo. Fala pra mim das coisas que te fazem feliz – só pra eu ficar.
Aqui.
Contigo.
Do teu cheiro as canções.
Dos momentos aos olhares. Dos abismos em que caímos, por todas as noites
Em que me perdi nos teus braços, abraços – afeto.
Me afetou.
Livre te deixo – desejo – liberdade.
Aos encontros e as apostas.
Aposto nas voltas em que o meu mundo vai dar;
No teu.
E ela tinha um mundo pra sonhar.
Enquanto ele, abraçava-se a luxúria fácil que lhe entregavam sem sacrifícios.
E a vida é engraçada, você se perde por entre os seus próprios caminhos,
quanto mais se cria maior a amplitude e mais fácil de perder-se, quanto maior, melhor o jogo.
É o que todos querem jogar.
E aí as disputas te levam ao início e te devolvem um final que na maioria das vezes, não escrevestes.
Mas te pertence perante a confusão das tuas escolhas e de repente, enquanto tudo foge de controle, controlado estais.
E surpreende, te surpreende e engrandece o jogo, e atraí espectadores que não querem só olhar,
querem te levar por todos os lados até deixá-lo perdido, e alguém achar.
E ai meu caro, já não te pertences mais.
E ela sempre soube das escolhas dele.
Enquanto ele se enganava pelo próprio olhar.