terça-feira, 3 de maio de 2011

Sabe aquela história do nem tudo que reluz é ouro?
pois é verdade, amigo.
Por exemplo, os teus olhos dissimulados, profundos, e cheios de armadilhas.

me prendeu.
me tirou, subtraiu.
não é ouro, e ainda brilha.
.. minha luz

segunda-feira, 2 de maio de 2011

É como se me pegasse pela mão, segurasse em meio a chacoalhões e dissesse:
- tá vendo? Porta fechada. Está na hora de seguir em frente.


E um gesto simples, se torna complicado se for pra te olhar.



São porções.
umas me agradam tanto...
outras me deixam sagaz
me tiram do sério, e me devolvem o centro, me estimulam
me emocionam, me irritam mas principalmente, me provocam..
essa provocação vem sempre no momento certo da minha euforia.
porque vamos concordar meus senhores, não há nada tão mais vazio
do que receber o que não se quer doar.
Olha, vou te dizer, tenho dois lados extremamente extremistas. Não sou quase nada.
Sou muito tudo.
Em um minuto sou a paz que salva o mundo, que aquece corações e que dá vontade
de pular pro colo, que acalma e faz querer ficar assim tão perto que não dá pra distinguir
espaços.
Já outrora, eu sou aquilo que te põe dúvidas, faz pensar que o mundo vira de ponta cabeça
e que eu sou só manha e preciso de muito cuidado e atenção. (é uma das minhas verdades)
Dirias tu, que tenho problemas aos berros.
Sim, estais certo é isso o que eu quero, a tua atenção.
E não te falo agora dos meus propósitos, eles assustam, hoje em dia ninguém acredita
no bonzinho e ninguém quer sentir-se bem.
Você tem medo do que procura; a Felicidade.

sábado, 30 de abril de 2011

São tantas as fotografias..
Mas me falta uma.
A nossa.
Dos nossos dias, a nossa saudade, as nossas lembranças
a nossa vontade, aos nossos carinhos, do nosso amor.
não queria fotos de um final feliz,
pra que não houvesse. E assim poder imaginar: infinito!

..que não acaba mais.
Te dei um lugar na minha vida que nem eu e nem você vamos
um dia conseguir explicar.
Lugar vazio
que te espera voltar.
Não gosto de gente meio nada
Um dia se percebe que esse meio sai do centro
e daí, é tarde.

Abala.
Desconstrói.
Desencanta.
É alvo fácil pra quem não sabe acertar.
Eu não sei se por falta de tempo, ou vontade.
Eu não sei se me tiraram a inspiração quando levaram de mim o sentimento
sem permissão.
Deveria ser proibido, cruel, e desprezado!
Tô cansada desse baile a fantasias onde ninguém tira a máscara.
Ler assim fica complicado, e se deixar cair

perde a graça, amigo.
Começa sempre errado.
Não tem um jeito certo, na verdade.
Um olá que te manda embora..
Uma troca do seco com o confortável.
Uma vontade sem fim de invadir o sorriso, e mergulhar no olhar.
Fazer parte das tuas rimas, cantar nos teus sonhos
embalar teu coração.
Um abraço querido
Uma saudade cheia de pontos que acontecem a cada interrogação, exclamação, vírgula..
Um recomeço que se cria por um final atrás do outro que desistiu de acabar, e..
Resolveu que ainda tinha muito pra acontecer.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Os eixos,as voltas e o sentido que esquecido volta a aparecer.
Ele pode nunca ter se dado conta, e eu particularmente
acho que não faria muita diferença, assim como quase nada faz.
Mas ela sabe que o céu é azul, e nunca quis mais do que atenção
porque meu caro... prestar atenção é como fazer carinho com os olhos.
E a vida é assim, te prega peças.
Nada é o que parece ser, um episódio de coisas errantes
marcas que carrego sem me pertencer.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ser. - não importa como seja.
Mas é indispensável se mostrar. Mostrar essências.
Sem esperar nada, uma vírgula.
Porque quem vive espera meu caro. Espera por um sorriso, espera por um abraço, abraça mudanças e espera sempre melhorar.
Quem tem, espera sempre mais... E mais; espera ser feliz.
E ser feliz se dá na união dos detalhes..
Na vida que acontece, na boa notícia, na página enfim virada, no dar e receber – convenhamos, felicidade é essa troca simultânea de olhares, gestos, sorrisos e bem querer - Por querer e ser querido.
Um dia eu só quis cuidar, tomar dores como quem pega um copo d’água,
desfazer uma tempestade como quem corta um nó sem nem tentar desatá-lo.
E hoje veja só, (como sempre), sou cuidada. Não no singular, mas sou cuidada no plural.
Em um plural gostoso de se entregar, de esperar quietinha pelos abraços que ainda virão enquanto entrego sorrisos em troca de mãos;
 mãos quentes, mãos frias, mãos que me trazem histórias para então desatar e me ensinam que sofrer pode ser sim um remédio, que as lágrimas fazem parte da terapia e que sorrisos sinceros e calmos aliviam e compensam qualquer caminho mais fácil.
Digo a vós então que agradeço,
que entre voltas, tempestades e tropeços... Eu estou aqui novamente.

Inteira.
E por isso quero me dividir contigo.
Meu muito obrigada ao universo e ao infinito.
Ficamos aqui a contemplar deliciosamente o caminhar do ciclo. E sem qualquer despedida.