segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


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Comprar um cacto.
jogar fora roupas velhas que ocupam o espaço do meu armário.
jogar fora lembranças inúteis que ocupam a minha mente.
jogar ali só pra tirar daqui.
olhei agora pela janela e vi um céu mistério,
onde tinha uma flecha iluminada que me dizia:
o teu coração sabe aonde ir.
E tudo isso é cheio de certeza. certezas, junto a ti.

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e alguns planos.

talvez tenha sido apenas, mais um sonho!


O retrato que eu rasguei , eu amo.
o que eu te escondi, foi sem querer.
por todas as horas que pensei, o medo falou por mim.
não quis te perder.
quis te proteger.
e foi isso mesmo o que aconteceu, embora eu não tenha
outra certeza pra te entregar, a que eu tinha eu te dei.
minha cabeça deu voltas, e eu não saí do lugar.
não comi.
não tive fome.
não bebi,
e o que é sede?
a garganta seca, como todo o resto.
eu me perguntei: onde foi parar todo sangue pulsando
aqui dentro?
eu não me respondi.
eu me deitei, lado esquerdo, direito.
cabeça no travesseiro, pensamento em ti.
as ultimas gotas de água da garrafa caíram sobre meu corpo.
seco, continua.. e agora chove.
mas aqui dentro não molha, e seco, continua..
levantei, fui até a sala onde ficaram espalhados os últimos
retratos, procurei desesperada numa lentidão assustadora
por teu rosto pálido.
por teu sorriso ou tua cara assustada.
lavei o rosto e molhei meu cabelo.
era como se pudesse regar as veias secas.
E pudesse por algo em teu lugar
fazendo me sentir mais viva.
e o dia passando, e eu a te esperar.
escrevi, rabisquei, desenhei.
era um anjo lindo, de asas coloridas
que veio pra ficar, mas de repente
desaparecia junto com o sol.
e eu abandonada aqui, sozinha sem retratos, sem lembranças
num mundo amassado,num mundo  jogado fora.
e eu só quis te proteger. sem saber o que falar. sem saber
o como agir, ou o que pensar, nessas horas, se pensa?

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e seco continua (...)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

te recomendo os meus albúns.
e uma passada pela minha vida.
te convido pra sentar,
te ofereço vinho.
 talvez..
um wisky pra abrir o apetite,
afinal, haja fome pra tanta história.
tens aí tardes inteiras de aconchego e
no fim da noite minha cama vazia te esperando
e convidando pra entrar só mais um pouco.

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mas quem sabe o sereno te faça bem.
e aí tu vá embora.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

tô no silêncio.
e onde tá a chave pra te fazer ver?
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Ela tomava o meu pulso como quem me toma por inteira.
pra sentir o meu amor.
e depois disso?
depois disso decidimos:
que seja nosso presente, infinito.
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Eu sei,

eu sei que não faz sentido...
e eu já lhe expliquei centenas de vezes
que o meu espaço é vazio sem o teu!
e não importa
se não te importas mais...
da minha janela
eu consigo ver todas as vezes
que o vento balança o teu cabelo
fazendo com que o brilho dos meus olhos
 se sobressaísse sob qualquer nuvem
negra que queira nos cercar.
e é por isso que eu posso te dizer,
eu te protejo meu bem.
 E te cubro com o meu manto de amor,
todo esse amor que pertence a ti!
E só a ti minha menininha,
segura meu coração que pra ti ele quer voar!


e eu o deixo ir.
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por horas.


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por horas.
eu sentei segurando minha xícara imaginando o que se passaria se tu estivesse ali comigo segurando
algo em suas mãos.. algo como as minhas, por que não?
e nos sorrisos que trocamos e em como tu virava a cabeça quando eu sem querer te tirava do sério
mudei num súbito o ímpeto dos meus pensamentos é que, eu tive medo de enlouquecer. Mas...
me abraça forte?
a minha paz beira teu amor.

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

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Eu pensei comigo, mas não sozinha que a tua vida sempre dependeu da minha... e agora que somos independentes de quem depende essa tua independência dependente?


eu não sei.
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Eu não quero acordar!
era tudo tão colorido que eu me perguntei...
a quanto tempo esses sonhos encantados deixaram de existir por aqui?
ainda ontem eu não sabia o que era cor.
ainda ontem o sonho era só... sonho.
ainda ontem me escondia do amor.
e hoje, eu aqui sem cavalos brancos,
abóboras ou sapatos de cristal. Mas enfim descobri, depois do nosso primeiro
beijo. Felicidade em: felizes para sempre.

Eu tive um sonho

onde eu nem sonhava.
bastou fixar os olhos em qualquer ponto nulo e ver acontecer.
claro,
se fosse naquela noite as palavras estariam até dançando nopapel.
 Mas já se passou algum tempo. E esse tempo fez toda diferença,
como sempre o tempo.
lembro bem que no meu sonho real começou quando ele afagou os meus cabelos
e só eu sei o que ele quer quando afaga os meus fios deslizando os dedos de um lado pro outro..
mais e daí?
já é outra história.
que começa com noites claras e estreladas,
 com um tempo realmente extenso que me trai
e me faz pensar com falta,
 e por falar em falta então eu falo dessa que tu me faz menina.
eu sei que faria diferente e não te deixaria ir.
Mas e se um dia chegar a minha vez de ausência?
embora eu saiba que contigo nunca me faltara a paz. Porque somos as claras.
 Com toda simplicidade, mas começou assim..
 ele afagando os meus cabelos e eu sentindo a falta de ti.
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agora eu lembro aos poucos.


É que são essas as portas que me levam á algum lugar.
e em toda essa estrada entre paraísos e inferno eu encontrei o anjo que
me dá a luz pra enfrentar e escolher portas certas.
ele me abrigou com as suas asas e eu aceitei seu abrigo.
me desculpe agora se pareço me esconder, é só me procurar ali, ao do meu anjo.
porque é ao lado dele o meu lugar
eu vejo nos seus olhos uma estrela iluminada que se confunde ao brilho do sol,
mas não, o sol é tão pouco perto do brilho dos teus olhos..
então em noites sozinhas eu estou por ali, sentada na calçada com meu anjo no coração.
E o pensamento não saí.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

formspring.me

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Ela esteve aqui e fez parte de mim.
ela esteve aqui e transformou meu coração.
ela esteve aqui e iluminou os meus dias com o seu sorriso.
ela esteve aqui e fez das minhas noites, magia.
ela esteve aqui, e me envolveu de amor.
ela esteve aqui e me deixou saudade.

E toda dor se confunde em nossa alegria.

e a falta dela ecoava em mim,
com voltas de desespero e eu não tinha definitivamente pra onde correr ou por alguém chamar.
Ficamos só, eu a minha dor.
os lençóis brancos estendidos na cama faziam ecoar o silencio que dominava entre as quatro paredes, e nem o barulho da chuva ou as gotas que invadiam a minha janela me faziam sair desse abismo que a tua ausência deixara em mim. Nem se eu corresse desesperadamente por quilômetros, nada me afastaria da tua lembrança doce, e do súbito do teu cheiro invadindo meu quarto, um alivio pra dor.. me dando um espaço, e meu coração voltando ao ritmo.
e eu sorri, lembrando do jeito como punha o braço debaixo da minha cabeça me observando e esperando as minhas palavras, em som harmônico dizendo que te amo. E do jeito como entrelaçávamos as mãos por tantas vezes e de como fui feliz nesses últimos dias, acordando ao teu lado e dividindo agrados. De como perdemos a vergonha em frente ao mar depois que a noite cai. Ou de quando fomos reconhecidas por um beijo dado cinco minutos antes de um novo ano. De como começamos a nossa história, de nosso carinho, de todas as alfaces que eu fantasticamente comi, só pra te agradar e te ver sorrindo um pouco mais! De tudo o que fizemos marcando o nosso futuro, valorizando o nosso presente e esquecendo o nosso passado. E de quando me doeu te ver partindo e me deixando a olhar pra um chão, com lembranças da tua mão macia acalmando o meu corpo. E do teu beijo alegrando meu espírito.