quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ser. - não importa como seja.
Mas é indispensável se mostrar. Mostrar essências.
Sem esperar nada, uma vírgula.
Porque quem vive espera meu caro. Espera por um sorriso, espera por um abraço, abraça mudanças e espera sempre melhorar.
Quem tem, espera sempre mais... E mais; espera ser feliz.
E ser feliz se dá na união dos detalhes..
Na vida que acontece, na boa notícia, na página enfim virada, no dar e receber – convenhamos, felicidade é essa troca simultânea de olhares, gestos, sorrisos e bem querer - Por querer e ser querido.
Um dia eu só quis cuidar, tomar dores como quem pega um copo d’água,
desfazer uma tempestade como quem corta um nó sem nem tentar desatá-lo.
E hoje veja só, (como sempre), sou cuidada. Não no singular, mas sou cuidada no plural.
Em um plural gostoso de se entregar, de esperar quietinha pelos abraços que ainda virão enquanto entrego sorrisos em troca de mãos;
 mãos quentes, mãos frias, mãos que me trazem histórias para então desatar e me ensinam que sofrer pode ser sim um remédio, que as lágrimas fazem parte da terapia e que sorrisos sinceros e calmos aliviam e compensam qualquer caminho mais fácil.
Digo a vós então que agradeço,
que entre voltas, tempestades e tropeços... Eu estou aqui novamente.

Inteira.
E por isso quero me dividir contigo.
Meu muito obrigada ao universo e ao infinito.
Ficamos aqui a contemplar deliciosamente o caminhar do ciclo. E sem qualquer despedida.