segunda-feira, 30 de julho de 2012
Talvez eu devesse mesmo ir, pra uma outra história, um outro caminho.
Procurar um novo lugar, recostar a cabeça noutro peito.
Lembranças ouvir e compartilhar.
Jogar pra fora, jogar fora. Lá longe, bem distante. Não mais vi.
Um pedaço de mim eu divido contigo.
E o outro, também.
Não faz assim, luta.
Volta atrás, procura. Me acha.
Que eu te devolvo todos os dias sem mim.
Uma corda separa, se eu puxo. Machuca.
E se puxas, machuca também.
Então solta essa, sai dessa, sem essa e sem mim.
...Pra solucionar.
[...]
Você, página amarela de um livro que já não uso mais.
Empoeirado, esquecido no tempo.
Me querendo, você não entende que nenhuma outra leitura me revelará você de novo.
Ou trará pra mim (...)
Não estou dizendo adeus.
Só seguindo minha estrada. Sem despedidas que é pra eternizar.
E se não for pra ficar guardado, trancamos o baú.
Jogamos fora.
Mas eu guardo.
Me guardo, reguardo, resguardo.
E lembro.
Se o momento é singular, viajo na palavra só.
Na imagem única, no teu gosto, e no teu cheiro bom.
Se não estamos a sós, eu... eu prefiro fechar o livro.
Lembrar teu cheiro é traição.
Quando meu inconsciente me trai, te bota em meus sonhos e eu me recuso a abrir
os olhos. Daí desperto, e me convido a despertar. Olho pra estante, em um instante
fecho o livro.
Rego as plantas.
Planto em mim, solidão.
Jogamos fora.
Enliando
Boemia,
Canecas,
Chá/café,
Histórias em folha,
Em várias folhas,
Caminhos,
Vento,
A calma,
Um bom vinho - se for ruim não tem problema, o que importa é a meia luz.
Você.
E todas as belas canções.
Sem ordem. Me desordeno, não sigo. Persigo em mim fantasmas
do teu querer. Se queres, divide.
Me conta, me canta... aquela canção. Dança, teu rítimo me domina.
Eu sigo, não persigo te deixo ir. Te quero aqui, vai, volta. Te dou corda.
Você se enrola. Eu me enrolo, me amarro - em ti.
Canecas,
Chá/café,
Histórias em folha,
Em várias folhas,
Caminhos,
Vento,
A calma,
Um bom vinho - se for ruim não tem problema, o que importa é a meia luz.
Você.
E todas as belas canções.
Sem ordem. Me desordeno, não sigo. Persigo em mim fantasmas
do teu querer. Se queres, divide.
Me conta, me canta... aquela canção. Dança, teu rítimo me domina.
Eu sigo, não persigo te deixo ir. Te quero aqui, vai, volta. Te dou corda.
Você se enrola. Eu me enrolo, me amarro - em ti.
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