quinta-feira, 30 de julho de 2009

Quando ela descobriu que podia viver sem um coração sorriu,
seu sorriso comia suas orelhas.
Se estendia de canto a canto....
Minutos se passam,
e o tempo a colocou em meio a um oceano calmo.
Calmo demais, doia tudo. Só não doia o tempo.
Esse sobrava, brincava cambaleava por toda a calmariaque a habitava..
nenhuma onda. Nada no imenso vazio do mar solitario
- Talvez lá no fundo fosse mais borbulhante mais cheio e concreto de si.
Sem concepções de medo.
Sem agonia da solidão;
mais tem toda essa água aqui em cima,
e ''a minha volta é tão vazio''Aí me vem o sorriso de novo.
Aí eu penso no brilho,
... ela me disse que sabia viver sem um coração.
Eu não.



-O meu queima dentro de mim.

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