quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mentira.
Não negue para si mesma o quanto sempre soube do poder que tens.
é alto.
- alto? Eu nunca entendi o tamanho dessa altura.
- Alto do tamanho do abismo do teu olhar. Eu sempre tive medo...
- Medo? Do abismo?
- Dessa altura.
Mas eu vou estar pronta. Eu sempre vou estar.
te resgataria de qualquer abismo, e seguraria a tua mão pra passar o medo
de qualquer altura. Mesmo assim, não estou querendo me enganar.
Nós somos dois. E quando piscarmos os olhos mesmo pertinho, estaremos só.
só que contigo eu não me vejo, acho que os meus olhos se perdem e eu esqueço
das alturas e dos medos.
do claro e do escuro.
do quente e do frio.
eu esqueço se a manhã é de inverno, ou se a tarde é de verão.
eu esqueço o que eu jamais poderia esquecer, eu esqueço de mim.
e aí, quem tem o que aqui?

5 comentários:

  1. Adorei as antíteses e todo o texto. Muito bonito, mesmo! ;)

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  2. Amei o layout, muito lindo. To seguindo. www.candyspaceteen.blogspot.com

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  3. Olá Taise!
    Saudações Literárias...
    Muito bem cuidado seu espaço. Parabéns!
    Sempre que eu puder voltarei.
    Boa semana.
    Abraços de Luz.
    Visite o ILUMINANDO A VIDA.

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  4. Moça, que lindo este poema! Me vi nele. Vi partes de mim e de um outro. Criei há pouco tempo um Blog e penso que deveria ter entrado antes, pois, estou lendo tanta coisa bela e vendo gente igual a mim. Gente que gosta das letras, gente que quer externar o que toma conta por dentro.
    "Alto do tamanho do abismo do teu olhar."
    Vou te seguir para poder ir lendo com calma. Bjs.

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