segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Só eu sei o que sinto ao te abrir e te fechar.

O que colore não te ofusca..
Pensa nisso e abre tua porta, o sol aquece.
Dias de solidão guardei numa caixa e tranquei na minha gaveta mais esquecida
Lembro dela quando preciso de mim só, fora isso fico aqui, vivo assim precisando de ti
Que colore os meus dias e aquece minha alma..
Saímos do escuro juntas e só apagamos as luzes Quando a noite cai.

Sabe, lembrei do teu primeiro sorriso. Lembrei nosso
Primeiro assunto em comum e lembrando vi que os teus
Olhos desde o primeiro minuto eram meus.
Hoje, quando abri minha gaveta deixei espaço para as lembranças

E lembrei.
Com afeto lembrei de todas as almas que me inspiraram
um dia, e me trouxeram cores.. e vi que
É bom quando é assim e daquela gaveta escura e só, saíram
Mais que sete cores, e eu tive um êxtase em contrastes vividos
em outrora felizes e que estão em mim, por marcas e marcas que o tempo
me trouxe, algumas frias cheias de lágrimas e decepções..
Outras tão doces, com meiguice atraente, e eu quis todas novamente
Quis tudo em mim como sempre tive.
E lembrei como de súbito e espontâneo pensamento.. sempre tive
E nunca perdi, o que faço é acumular cores a minha vida.. diferentes
Atrativos para a magia que eu preciso.
E o meu espetáculo está cercado de números que não me cansam
E nas minhas mangas lembrança do que passou, e nunca passará.

... em horas melancólicas de lembranças mistas
Em doces, e salgadas como lágrimas que caiam, fechei a minha gaveta.
E me pus a pensar nas cores que radiam meu presente.
E agradeci não em silêncio, por cores singelamente marcantes com personalidades
Em que muitas vezes me desbotaram mais que hoje fazem com que
Eu me sinta viva em não e somente lembranças.
Decidi abrir mais espaços na minha gaveta. Decidi cuidar mais de mim
E decidi que a minha saudade está no seu lugar certo.

Coloco tudo onde tem que estar, ponto à ponto.

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