segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

E toda dor se confunde em nossa alegria.

e a falta dela ecoava em mim,
com voltas de desespero e eu não tinha definitivamente pra onde correr ou por alguém chamar.
Ficamos só, eu a minha dor.
os lençóis brancos estendidos na cama faziam ecoar o silencio que dominava entre as quatro paredes, e nem o barulho da chuva ou as gotas que invadiam a minha janela me faziam sair desse abismo que a tua ausência deixara em mim. Nem se eu corresse desesperadamente por quilômetros, nada me afastaria da tua lembrança doce, e do súbito do teu cheiro invadindo meu quarto, um alivio pra dor.. me dando um espaço, e meu coração voltando ao ritmo.
e eu sorri, lembrando do jeito como punha o braço debaixo da minha cabeça me observando e esperando as minhas palavras, em som harmônico dizendo que te amo. E do jeito como entrelaçávamos as mãos por tantas vezes e de como fui feliz nesses últimos dias, acordando ao teu lado e dividindo agrados. De como perdemos a vergonha em frente ao mar depois que a noite cai. Ou de quando fomos reconhecidas por um beijo dado cinco minutos antes de um novo ano. De como começamos a nossa história, de nosso carinho, de todas as alfaces que eu fantasticamente comi, só pra te agradar e te ver sorrindo um pouco mais! De tudo o que fizemos marcando o nosso futuro, valorizando o nosso presente e esquecendo o nosso passado. E de quando me doeu te ver partindo e me deixando a olhar pra um chão, com lembranças da tua mão macia acalmando o meu corpo. E do teu beijo alegrando meu espírito.

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