domingo, 29 de novembro de 2009

era uma vez (...)



















eu que te tinha pra sempre.
eu que só pensava em alimentar meus vicios desleais, e pensava
em maneiras de ter o jogo a meu favor sem entender que eu é
que ganhava o tempo todo.
e eu cruzei passarelas passadas, inventadas, inexistentes.
e eu rabisquei sorrisos, amores, tristezas e lamentações.
eu ouvi murmúrios de decepções, ouvi falarem de bondade,
ouvi misérias humanas, ouvi sons de sete cores gritarem na minha janela,
e a abri.
as vezes eu uso algumas delas e me escondo.
as vezes eu junto todas e vira festa.
há vezes também em que o meu telefone toca na madrugada
e é engano. mas sempre rola um papo.. que distraí e adormece.
aí meu caro, o sono fica tranquilo.
há vezes então que meu telefone toca e a tua voz
surge nele, eu fico cheia de sorrisos bobos e me olho frente
ao espelho como se olhasse no fundo dos teus olhos, te sinto aqui.
aí meu caro, o sono vira sonho.



e eu sonho sem dormir.
feliz.

2 comentários:

  1. Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalh..........


    Olha, nunca, nuncaaaaaaaa mesmo, algo conseguiu me deixar tão compenetrado na hora de ler.

    P A R A B É N S !!!!!!!!!!

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