segunda-feira, 29 de março de 2010

por dias não sabia de mim aqui.

Em ímpar construir e solidificar.
porque vestir uma alma feminina e não chorar,
    é quase como abraçar uma catástrofe.
por mais que eu entenda que a vida vai onde as mãos direcionam,
meu coração não é fantoche.
ele anda sozinho por aí. Vai e volta e sempre fica onde quer.
e ele quer ficar. E isso faz parte desse abraço inútil.
entenda por favor, estamos falando de feridas
que eu preciso fechar pra poder voltar pra mim.
não me culpe pela ausência desse mundo.
nesse e em outro será sempre eu, nessa ou em outra
condição qualquer.
mas com os mesmos intuitos.
hoje eu não queria ter dado bom dia.
hoje eu não queria ter andado na chuva.
hoje eu não queria ter jogado contra o tempo.
e nem ter deixado meu sorriso ir ao encontro do vento.
hoje eu estava ausente.
hoje eu funciono bem, como todo automático.
hoje eu ainda consegui abraçar um amigo.
até hoje não perdi o meu altruísmo, isso é meu.
de verdade.
hoje eu queria estar lá longe, não importa se lá atrás ou lá na frente. Mas longe!

e eu estive.

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