quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Querido,
sabe... eu sempre quis chamar alguém assim.
Buscando expressar todo o sentido que o amor enrola e se faz em metáforas.
Foram muitas noites frias sem você.
Algumas até, pensei não suportar, mas eu precisava.
Precisava aguentar tudo por nós dois.
Eu acredito em nós dois, já falei isso?
Porque, não há porque.
Há somente a necessidade da calma.
Vamos entrar juntos agora, e nos envolver em olhares apaixonados.
Porque eu sinto, nós vamos.
Mas precisamos de calma, somos complicados em essência.
espera, aumente o som.
me dê as mãos, olhe nos olhos querido.
Agora todo o perigo já se foi.
aqui, o meu coração quer se encontrar com o teu.
Te espero, por minutos, horas, dias, meses ou dois anos.
te espero.
enxuga essas lágrimas.
concentra na emoção!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sem suspiros.

O teu caminhar na calçada, teu sorriso e esse jeito descontraído.
É tudo o que eu preciso, sem mais – me livre de todos os medos
Me protege, te protejo. Fala pra mim das coisas que te fazem feliz – só pra eu ficar.
Aqui.
Contigo.
Do teu cheiro as canções.
Dos momentos aos olhares. Dos abismos em que caímos, por todas as noites
Em que me perdi nos teus braços, abraços – afeto.
Me afetou.
Livre te deixo – desejo – liberdade.
Aos encontros e as apostas.
Aposto nas voltas em que o meu mundo vai dar;
No teu.
E ela tinha um mundo pra sonhar.
Enquanto ele, abraçava-se a luxúria fácil que lhe entregavam sem sacrifícios.
E a vida é engraçada, você se perde por entre os seus próprios caminhos,
quanto mais se cria maior a amplitude e mais fácil de perder-se, quanto maior, melhor o jogo.
É o que todos querem jogar.
E aí as disputas te levam ao início e te devolvem um final que na maioria das vezes, não escrevestes.
Mas te pertence perante a confusão das tuas escolhas e de repente, enquanto tudo foge de controle, controlado estais.
E surpreende, te surpreende e engrandece o jogo, e atraí espectadores que não querem só olhar,
querem te levar por todos os lados até deixá-lo perdido, e alguém achar.
E ai meu caro, já não te pertences mais.
E ela sempre soube das escolhas dele.
Enquanto ele se enganava pelo próprio olhar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

- Mais uma dose!
- Do quê menina?
- Paciência, por favor.


rápido.

- E quer gelo?
 - Eu não! normalmente eu é que dou gelo por aí
não vou sair buscando agora.
decisão.

- Do que você mais gosta?
- Do que é quente.
- Eu sou quente ..
- Mas você me ofereceu um gelo.
nunca ofereça.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Rimas.

  |pra acalmar o coração|

me explique por favor, porque apesar de tanto desamor
não passa essa vontade, e você diz que tem saudade
carregamos tanto afeto, e pra quê evitar até mesmo o olhar discreto
se é um sentimento tão bonito, que aos gritos mudos todos conseguem enxergar.

me diz então, porque comparar corpos a ilusão
se juntas nossas bocas expressam mais que desejo, sedução
nossos sorrisos são alegres em nossa própria companhia
distanciamos, e por que é com você que sonho todo o dia?

eu só quero saber, por que não evitar? Insaciável.
ferir ao outro está se tornando uma necessidade viável
se as nossas mãos falam mais alto, e não nos resta muito mais que calar
assim como repelir, pra então disfarçar.

não precisar mentir pra mim, eu não tenho razão.
aliás, a perdi por qualquer cantinho
desde que esbarrou você no meu caminho.
de todas as coisas, só digo o seguinte:

toda essa saudade ensina o coração
que a perda acontece com a nossa permissão e aí eu já não sei
esquecer-te, eu tentei mas enquanto você pensar em mim
estarei contigo querubim.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DESEJO tanto.
que se você soubesse, desejaria também.



:/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

_

Converso com o meu espelho todos os dias, mas prefiro me ver em setembro, não em meses como fevereiro ou março, onde tudo tende a perder a graça pra quem espera sempre mais. Não poderia contar a você, a esperança que setembro me trás. Me trás cheiros, gostos, e prazeres secretos a anos como num ritual afim de que chegue logo o fim, ou desvende o mistério, complicado seria eu te dizer. Posso então convidar-te a assistir setembro ao meu lado. Seria maravilhoso, em dias de sol, sentaríamos assim nesse mesmo lugar e planejaríamos tudo. O motivo dos sorrisos, as defesas contra a dor. Mas não esqueçamos nunca: temos que nos surpreender! Cada dia uma surpresa , cada dia conhecer um dos teus sorrisos.
gostaria de te mostrar a minha coleção de CDs, você nem sabe, mas um dia, serão história e eu tenho vontade de contá-las. Quem sabe aos meus netos, mas não sei se terei filhos ... nunca pensei numa vida assim, bonita. Longes de todos os dramas e adepta de doses forte de realidade. Mas eu queria ter um, ou quem sabe três, o que você acha de três?
não responda agora não, ainda não chegou setembro! Temos tempo.
sabe, mesmo nos dias mais frios do ano este senhor levanta-se as cinco da madrugada, e caminha cinco voltas ao redor do parque e eu desconfio que seja alguma superstição ou forte apego a este numero, que a mim pouco importa.
ele usa cinco camisas, talvez repita alguma no fim de semana, mas isso eu não consegui perceber, porque nestes dias, eu durmo.
gosto das terças, ele usa um cinza e parece que adivinha e chama paciente o frio pra esta cidade. Mas toda sexta feira, é um vermelho que cega. De manhã, não deveria fazer isso, vendo-o me perco acordado ainda mais. O vermelho me lembra o amor.
preciso de algumas doses, você se importa de me servir?

(silêncio)

O tempo parou pro teu olhar brilhar, como é lindo! Sorria, agora.
me encantou, me serviu, dominou.
sabia desde o início que poderia.

Agora espero que todas essas horas passem, que o telefone toque, que eu me sinta menos sozinho. Criança, é tão difícil de repente perceber que não pode livrar-se delas sozinho, é, dessas coisas que acumulamos durante a vida, afetos precisamente. É como olhar pra trás e ver que criamos dependências e aí, veio essa amarga vontade de deixar pra trás, mas não dá. Eu não me permitiria, e me sinto no direito de culpar a minha teimosia inconveniente. Olhando para dentro, você percebe que seu espaço é relativo, assim como muitas das coisas dessa vida – para mim, esta deveria ver seus conceitos, e artimanhas. Está ficando repetitiva e escura demais, com todo este tempo passando com pressa, vamos nos perder. – As vezes o meu espaço se fecha e eu tenho vontade de pular do quinto andar, só pra ver até onde iriam as minhas asas. Mas aí eu penso em você. Estou confuso. Por tantas conversas esqueci de dizer-te, eu tenho necessidades estranhas. Agora mesmo, me veio de repente a vontade de ficar só.
mas não esqueça: de vez em quando, volte sempre. EU TE ESPERO.



(sabia que seria assim).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Não acreditava no que os meus olhos me diziam.
De repente, explodiu uma vontade de te mandar ao inferno.
contive.
me tive.
segurei.
joguei fora.
e aí, pensando bem podes ir aonde queres!


pronto :~

segunda-feira, 2 de agosto de 2010


Se ela é só uma garota, e você já fugiu de tantas outras,
pra quê se preocupar ;
...não é mesmo criança?
Se você sentir falta dela, e desejar o seu cheiro nas noites mais frias,
é só o desejo gritando, então pra quê se preocupar;
... não é mesmo criança?
quando tudo parecer perdido, e a luz que trás a tua mente for
a lembrança dos olhos dessa mesma garota, o que seria?
não importa, ela é só uma garota, e pra quê se preocupar;
... não é mesmo criança?
e quando quiser a paz, não pense em qualquer garota
lembre-se do meu sorriso, sabendo que eu prefiro ver o teu.



Que o mundo pare de girar e não de suas voltas.
meu desejo, por nós dois.

quinta-feira, 29 de julho de 2010


É que insistes em me fazer ver o quanto sou fria.
mas o que sabes deste coração?
aprenda criança, eu – você – nós nos apegamos as faces.



é só o permitido.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Era uma vez ...

.. duas

.. três

e nada mudou.

segunda-feira, 21 de junho de 2010


uma gota, um oceano.
e toda essa sujeira que espera
pra ser lavada;
alma limpa.

Mistério, atrai.

Decida o que fazer com essa tua audácia,
antes que eu resolva mesmo me entregar.
Duas pessoas, dois mistérios num mesmo olhar.
Me olha e joga o rosto pro lado, enquanto eu desvio
das tuas armadilhas, me ignora que eu finjo, não te percebo.
Joga teu charme que eu recolho, te recolho, guardo, te guardo
em mim.
Há aqui quase um anjo
olha aqui, fujo da curva do teu olhar.
Há aqui a imensidão de um desejo.
Um homem quase que comum, exceto pelas metades
meio paciência
meio inquietude
meio decifrável
meio nada decifrável
meio alma só
só não meio mistério.
Não me intimida, só sabe intrigar
desvia que é pra chamar.
Todos esses instantes se passaram e eu estou aqui
parada, estarrecida , o que tu és então?
além de um homem meio quase que comum, és agora um homem com um encantamento!
aceita-te e me encanta junta as tuas metades com as minhas, só pra completar.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

I II III

I)  
É que se eu estou aqui, é por esperar uma resposta.
- mas eu já lhe disse tudo.
O que é tudo pra você?
- Que respostas são essas?
Os versos meus.
- Os versos teus, são meus. Assim como você.
mas...
- Mas, não existe exceção. Sem mais!
você me assusta.
- é que eu te amo.



II) 
 O que eu sou pra você?
- pra mim, tu és o abismo.
Você só precisa se encontrar.
- se me encontro eu te perco.
mas eu só preciso saber onde estas...
- estou na armadilha dos teus olhos.
como você sabe?
- é só olhar.




III)
me diz uma coisa?
- rápida!
do que você é feita?
- do ser, sentir, cuidar e criar.
Por que ser assim?
Eu sou assim porque gosto, e sinto que gostam. Por isso eu cuido,
e crio por motivos meus.
quais?
- chamar a tua atenção.


consegue.

da série: compartilho o meu bem estar.


Eu ando leve ,
suave,
harmônica,
quase que despreocupada.
ciente agora,
com a calma que se pede pra tudo e nada.
Eu ando envolvida.
Eu ando cheia de idéias.
Eu ando distante,
 presente em todos os lugares.
Eu ando ouvindo sons maravilhosos,
 e descobrindo tons.
Eu ando experimentando.
E eu ando guardando saudades encantadas dentro do meu peito.
Eu ando olhando horizontes,
 abrindo exceções.
Eu ando e me sinto pronta.
Eu ando com poucas dúvidas dessa vida,
 eu ando entendendo tudo com a alma.
Eu ando sendo capas de explicar.
Eu ando por qualquer canto transpondo os meus limites.
Eu ando sem limites.
Eu ando porque cansei desse lugar.
Eu ando pra numa dessas, te encontrar
Criança.

sábado, 29 de maio de 2010

Tenta te encontrar em qualquer linha.

eu acho que é como os caminhos que se cruzam.
como as pontes, que sempre ligam um lugar ao outro.
como qualquer esquina, e qualquer parada.
eu acho que a vida é muito entendida de irônias e controversas.
como testes, de percepção, de agilidade e força - psicologica.
como uma lágrima em dia de chuva, como um sorriso em dia de sol.
hoje eu me sinto leve, leve pronta pra voar.
com o riso na cara, mesmo sem sorrir e até os olhos me refletem diferente.
eu larguei os desamores, esqueci... como é mesmo o nome daquilo que todos teem?
problemas? É. os problemas serão lembrados um a um com carinho.
as pessoas tem um espaço maior pra se aproximar hoje, estou permitindo me permitir.
hoje eu te entendo de todos os angulos e luto por todos os graus.
E eu decidi, ter tudo na minha pele.
E poder dizer sinceramente, eu te entendo.
sem medo, o medo não merece alimento. por isso, estou o trancando numa caixinha
longe da escuridão, que é pra ele se acostumar e enteder que não merece a si próprio.
( O medo por lei lógica não deveria ter medo) é que então bem no fundo, todo o processo é natural.

segunda-feira, 24 de maio de 2010


Não me venha então a meia luz dizer de tuas fraquezas. Não te entrega.
pois sim, eu te conheci grande e grande eu quero te deixar.
não esqueça criança, o medo te deixa tão forte, como a coragem te faz acomodar.
e em dias frios lembra de mim, e do nosso calor, não é proibido sentir falta.
não é fácil, não será. Nem pra mim que te deixo pensar que aqui dentro tudo é descomplicado complicando o que tu pensa saber piamente sobre quem te supriu em todos esses dias de luz. Eu quero que tenhas vida, e viva. Sabe... naqueles tempos em que nos conhecemos e tínhamos todos aqueles amigos em comum, o Martini ... lembra do Johnny? E da Natasha? Lembra que passávamos por noites abraçados e no outro dia nos olhar era algo complicado, causava náuseas! Haha isso mesmo ria, mas lembre-se de que ainda assim eles eram a nossa melhor companhia antes e durante qualquer festa.
Até mesmo nós, fomos nossa melhor companhia. Mas acho que eu não te faço bem, a tua coragem tem reflexos falsos, não me entenda mal, por favor. E claro vou estar sempre por aí nas esquinas de qualquer lugar. Eu sempre estive. Só acho que tem alguém que precisa mais de mim por ai em algum desses cantos, e eu preciso encontrar. Eu não dou conta de continuar assim, de pulos em pulos por um café e outro te esperando chegar com a pele fria enquanto eu fico aqui com as minhas palavras desorganizadas cheirando o resto da fumaça que tu deixou. Foi segurando esse mesmo casaco nas mãos que eu decidi, por fim seguir outros caminhos, fica ai com a tua coragem. E eu vou embora levando dúvidas e medos, os mesmo que nunca neguei apreciar.


Carrego comigo escolhas que tu jamais vai entender, minha criança.

terça-feira, 11 de maio de 2010


eu viro
desviro
reviro
e volto a re-virar.
Desvio.
e venho a voltar.
eu corro.
me perco.
procuro.
te espero.
me deixa
contigo sonhar.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mentira.
Não negue para si mesma o quanto sempre soube do poder que tens.
é alto.
- alto? Eu nunca entendi o tamanho dessa altura.
- Alto do tamanho do abismo do teu olhar. Eu sempre tive medo...
- Medo? Do abismo?
- Dessa altura.
Mas eu vou estar pronta. Eu sempre vou estar.
te resgataria de qualquer abismo, e seguraria a tua mão pra passar o medo
de qualquer altura. Mesmo assim, não estou querendo me enganar.
Nós somos dois. E quando piscarmos os olhos mesmo pertinho, estaremos só.
só que contigo eu não me vejo, acho que os meus olhos se perdem e eu esqueço
das alturas e dos medos.
do claro e do escuro.
do quente e do frio.
eu esqueço se a manhã é de inverno, ou se a tarde é de verão.
eu esqueço o que eu jamais poderia esquecer, eu esqueço de mim.
e aí, quem tem o que aqui?

domingo, 25 de abril de 2010

mistério.

Um peso que sai, a alma que dança.
são três - exceto um.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Deslizes.



Em outros braços tu resolves tuas crises
Em outras bocas não consigo te esquecer.


(8)

é que a intensidade não muda esse sentido.

Fantasmas cruéis como o da escolha sempre nos levam à algum lugar,
mas quem disse que eles caminham pras forças do bem,
do mal ou seja lá como chamamos toda essa energia que habita isso aqui.
 Eu digo isso, por sentir - Sentir que as escolhas sempre nos trazem uma ferida,
não importa quanto tempo demore,
ventos soprarão mansinho te fazendo sentir frio
 e fazendo tu desejar incondicionalmente ter o calor de qualquer braço,
com qualquer intenção.
Pra mais uma vez impulsionar o ciclo.
Somos nada mais que isso, um ciclo.
Um ciclo de informações que se repetem sem ao menos ter algo em comum.
são repetidamente desiguais.
e se afinam ao perceber as marcas deixadas.
por isso meu infinito particular é assim,
as sete chaves longe de onde qualquer vento leve possa passar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tive um sonho nítido e inexplicável:

SONHEI QUE BRINCAVA COM O MEU REFLEXO.

E ai então, acordei tendo de novo a certeza de que é em mim que encontro
a segurança necessária. E que é das minhas mãos que saem a felicidade, só das minhas!
... onde encontro toda paz que eu preciso pra mim, pra ti, pra nós.
E de todas as certezas, e das verdades que te mostro. Que te trago, eu tirei tudo o que
eu preciso.
... por um olhar que vai longe, e que não se entrega.
Eu me permito, sim. Eu só não te dou a permissão. Ela é minha!
tudo é meu!
Estou ligada ao querer e possuir. E o que eu tenho, são os detalhes.
... eu sinto.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

não é, caio?

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência."

terça-feira, 13 de abril de 2010

Não sei, acho que eu nunca vou conseguir explicar o que é isso aqui dentro de mim, queimando, mexendo, brincando em feridas. Ninguém tinha o direito. Ninguém se quer tem o direito. Eu nunca permiti, nunca permito muitas coisas. Eu sinto que tu não podia ter dito essas coisas. Eu sinto que, que essa proteção me faz um mal sem tamanho. Eu sei que não tenho mais no que acreditar, eu sei que não tenho forças pra falar e que eu estou cansada de tudo isso e queria acordar disso tudo.
Eu sei que absolutamente estou enganada.
eu sei que absolutamente a vida me enganou.
Eu sei que por mais que me digam que vai passar, e tantas outras palavras que soem confortantes ninguém sente, ninguém só sabe saber. Eu sei das minhas vontades, e dos meus riscos, eu sei dos meus recuos e da minha dor, eu sei do meu silêncio e das minhas tentativas, eu sei o que se passa por aqui. Mas o resto do mundo está distante.
E eu sei que estas em outras tantas, que o que passou já nem existe.
e que existem lembranças melhores, e quem sabe mais doces, quem Sabe pra ti ..
quem sabe eu deveria ter continuado só minha, quem sabe agora não adianta mais. Quem sabe daqui em diante ninguém me entenda.
Quem sabe, eu esteja sofrendo quietinha.
quem sabe nunca mais.


eu sei.

sábado, 10 de abril de 2010

é engraçado.
algumas coisas saltam aos olhos da gente, quando nem queremos vê-las.
a leitura pode ser sim, uma forma de sadomasoquismo. bjs OIUEORI

-
quando o perigo do amor é virar amizade.
vem o sexo pra provar que pode virar amor.

domingo, 4 de abril de 2010

sabe do que é que a gente precisa? _ disse ela num ímpeto espontâneo.
o quê? _ insinuou ele sugerindo, idéias previsíveis.
um do outro! _ ela diz sem mais.


olhos nos olhos o faria perceber.

-
da série: pensamentos!

terça-feira, 30 de março de 2010

vermelho, porque é marca.

Durante esse 'longo' tempo que estamos separados, usei das mais diversas lágrimas pra limpar a minha alma... elas tiveram os mais diferentes gostos e sentidos, foram longe com todos os pensamentos e em busca de lembranças. Não entendi muito bem, como tu pode estar bem não me faz sentido. Não entendi como tudo Pode estar igual pra ti, sendo que... não está mais igual pra ninguém. Não entendi como tu vai ficar longe do meu sorriso...nem das minhas palavras 'calmas', não entendo e talvez seja tão simples, e seja só tentar não entender. Não entendo o que fazer com a minha saudade (...)
não entendo onde eu guardo o tempo. Também não entendo como posso não entender. É que perdemos. Nada ganhamos, a liberdade não existe. E outros corpos ‘duram’ uma noite. Outros jeitos têm muitos defeitos, e cansam num aparência ligada ao tédio e a monotonia.
eu te perdi, e contigo foram os teus sorriso, os teus abraços, os teus beijos, os teus carinhos, a tua voz. Eu já lhe tive em tantas formas. O meu anjo mais sublime, a minha paz de todos os dias. O meu ponto de equilíbrio. A minha satisfação, e o meu orgulho, de orgulhosa como sou.
de tudo o que já foi sonhado, somado ao que nos foi dado e o que vivemos, até as lágrimas divididas que hoje, não posso dividir e são só minhas. Não dá, o jeito é pouco, e não tenho jeito. Hoje, o 30 de março veio puxando e fazendo cair a minha ficha que insistia em ficar lá parada. Hoje ganhei novas feridas. Hoje eu dividi o meu dia entre sonhos, e alucinações só que os sons me trazem pra realidade.não tenho essa liberdade de sonhar o que é menos triste do que aqui. Hoje pela lentidão da manhã eu pensei que ainda te tinha, consegue imaginar o quanto meu coração é calmo contigo? Ternura.
mas não, sem anjo ou amordinho.
sem amor, sem o brilho, sem a delicadeza, sem os sonhos, só com a realidade e os nãos compreendidos.
Um dia, me disseram que a verdade dita com amor esclarece e acalma... aqui tem muito amor.
da pra imaginar?
eu não nasci te amando, eu aprendi a te amar.
e desaprender qualquer sentimento é ter o inferno nas mãos e não saber como segura-lo.
porque ninguém sabe.
nós aprendemos. Mas aí (...) aí eu abro uma enorme reticências, porque o silencio ensina.
então, fico aqui me baseando na imensidão de um minuto pra perceber a quão falta faz. Se não agora, daqui a pouco. Dessa imensidão de minutos é feita a vida.
-
Então agora, vamos falar de realidade.
diga: me esqueça.
grite: não é o meu amor.
e faça, com que eu entenda que não valeu a pena.


só isso.
isso – .

segunda-feira, 29 de março de 2010

por dias não sabia de mim aqui.

Em ímpar construir e solidificar.
porque vestir uma alma feminina e não chorar,
    é quase como abraçar uma catástrofe.
por mais que eu entenda que a vida vai onde as mãos direcionam,
meu coração não é fantoche.
ele anda sozinho por aí. Vai e volta e sempre fica onde quer.
e ele quer ficar. E isso faz parte desse abraço inútil.
entenda por favor, estamos falando de feridas
que eu preciso fechar pra poder voltar pra mim.
não me culpe pela ausência desse mundo.
nesse e em outro será sempre eu, nessa ou em outra
condição qualquer.
mas com os mesmos intuitos.
hoje eu não queria ter dado bom dia.
hoje eu não queria ter andado na chuva.
hoje eu não queria ter jogado contra o tempo.
e nem ter deixado meu sorriso ir ao encontro do vento.
hoje eu estava ausente.
hoje eu funciono bem, como todo automático.
hoje eu ainda consegui abraçar um amigo.
até hoje não perdi o meu altruísmo, isso é meu.
de verdade.
hoje eu queria estar lá longe, não importa se lá atrás ou lá na frente. Mas longe!

e eu estive.
Algumas conversas somem!
Deve ser pra não machucar.
o destino é sutil, e isso eu desconhecia.


-


(...)

domingo, 28 de março de 2010

mudanças.



-




gostosas ou não.

sábado, 27 de março de 2010

agente sempre sabe.

agente sempre sabe o que se encontra dentro da gente.
é que às vezes, é timido.
se esconde por trás dos olhos,
e o seu olhar confunde frente ao espelho.
agente sempre sabe o que fazer com isso e aquilo.
é que as vezes, reprime.
não é que dá medo.
é que falta a coragem.
agente sempre sabe o que é que conforta e atrai o coração.
é que as vezes, esquece do quanto faz bem.
não por esquecer,
mas pelo abraço ausente.
agente sempre sente o que está pra aconceter,
mas quando o outro sente as reaçõespodem surpreender.
e não por surpresa,
mas pelo desejo interno realizado.
 e não por realizações..
mas pela satisfação de saber que no fim,
tudo fica bem.

sábado, 20 de março de 2010

uma dor e um silêncio infinito (...)

quinta-feira, 18 de março de 2010

:~

Oi, está calor, não está?
é... eu não sei bem o que faço aqui, ou até mesmo te explicar como foi que eu cheguei.
a distância se estreitou de tal forma que não sei onde é que o tempo Foi parar. Mal senti que já estava tão próxima assim.
Não quis me iludir com o teu cheiro, porque ele se instalou em minha alma, e não há o que o faça sair. O que em muitos dias.. faz doer.
mas não importa, é a maneira que encontrei de estar junto a ti.
Foi difícil, está sendo.
Não sei conviver que o teu jeito áspero. Sempre foste tão amável, é como um anjo, só que mais real !
eu fiquei a pensar, sabe... todo aquele tempo, que mandaste eu aproveitar pensando em mim, mas... eu não sei pensar em mim s:
aliás, quem sou eu quando não estou junto a ti?
não, espera.
não precisa responder!
Deixa estar (...)
sei que pensamos diferente. E talvez tu consiga separar o que a minha matemática não permite, não me culpo e também não te exijo . Hipocrisia demais né?
somos mesmo responsáveis. Cativaste meu amor, e eu me senti querida.
sabe as borboletas, é tudo muito complicado até que consigam voar, até que suas asas possam causar inveja. Mas é tudo tão lindo, não é?
não me importo se tivesse que esperar pelo teu amor, mesmo que faça calejar o coração.
e que se faça em rios os meus olhos. Mas queria por só a tua delicadeza junto a mim. E a tua vontade de compartilhar. Quero voltar a me sentir importante e essencial, e pra isso te dou o sol!
o sentimento sempre é algo que confunde, e eu me tenho em certezas.
não te abandono por pouco, e luto todos os dias com o meu eu para que acima de tudo, esteja a tua felicidade por meus reflexos. Ai então, vou poder sorrir aliviada.
Poder ouvir que sou a tua paz. E que a felicidade está junto a mim.
é que as coisas pequenas tem muito valor, entendes?
como um abraço tímido e uma voz baixinha te dizendo: calma, vai ficar tudo bem.
vem dividir comigo o teu amor. Vem.
eu te preciso tanto, admito que és como o ar que eu respiro, e não sei separar meu eu de ti.
não me pede pra fazer coisas assim, tão impossíveis. Não quero aprender a caminhar sem as tuas mãos pra me guiar. Não quero sentir o sabor que tem a vida sem tua presença, isso fica pra uma outra vez. Não agora enquanto o amor é se faz imperador por entre meu coração de bobo apaixonado.

Então, sorria pra mim.
Me devolve o brilho perdido do teu olhar?
e eu te entrego as palavras mais sinceras do mundo, em sons sinfônicos:
EU AMO VOCÊ.
" Ela pegou o guardanapo molhado e manchado de maquiagem. Escreveu, dobrou e entregou pra ele junto com a caneta. Sorriu, um sorriso doído mas aliviado. Descalçou os scarpins, disse pro garçon que o rapaz ali pagaria a conta e saiu pela porta do restaurante, sumindo entre a multidão de guarda-chuvas. Ele desdobrou o papel, ainda em transe com aquela sequencia de acontecimentos. E leu: Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha."

quarta-feira, 17 de março de 2010

eu reconheço toda tentativa de esbarrar numa paz sem fim,
e senti por tantas vezes nessa tal estrada um vento forte soprando em meu peito
e levando pra longe de mim a calmaria que encontrei um dia em ti...
hoje, acordei e vi um raio de sol perdido e querendo entrar em minha janela,
insitia e se mantinha firme querendo entrar, então abri e disse: BOM DIA sol!
a partir de hoje, vem fazer as minhas manhãs mais suaves. vem, eu te convido!
voltei a fechar os olhos tentando encontrar o ponto em que deixei pra traz,
e de repente, encontrei a paz logo ali, ao meu lado dizendo que sempre estará presente
onde  um raio de sol escolher para ficar.


terça-feira, 16 de março de 2010

com ou sem cor, um sorriso será sempre um sorriso esperando pra alegrar um dia vazio.
e nesse dia, qualquer coisa o tornaria mais cheio de si.
e esse sorriso foi a minha salvação.
ter quem te faz sorrir todos os dias somente por existir, e não querer que acabe.
peça: fique!

por enquanto é para sempre.

e quando eu me dei conta, não sabia se estava sorrindo pela lembrança que me tomara, pelo sentimento que existe, ou ainda pela dor disfarçada.
mas continuei a sorrir com o mesmo jeito tímido.
e continuei com o que se tinha a continuar.
por esperar, fiquei esperando.
por querer continuei
e continuando até te ter,
mesmo sem os reflexos do teu corpo no meu..
então deve ser por isso que em distração me vejo a sorrir,
continuando e querendo e te esperando (...)
é uma escala em rumos perdidos a espera em continência para mim.
A lua controlando libidos que um sorriso pudera em mim despertar.
e aí então.. os olhos falam mais alto!


:)

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Desgraçada, até o amor .

Dessa vez nada gritou.
era tudo silêncio e dança muda.
não era uma questão de acordar com as galinhas, mas de dormir com elas.
não era uma mochila nas costas, era um salto quinze tilintando nos corredores e uma cinta liga jogada no chão do quarto. E dúzias de cigarros, e auto controle pra imaginar que é pesadelo e que logo logo vai acabar.
não é uma menina com um urso embaixo dos braços, era uma mulher e seus amantes.
seus amantes que por toda a vida ela ignorou, até o fim. Quando num dia de chuva. Com a maquiagem borrada, o silêncio se quebrou e veio o amor, pra lhe mostrar
o que é a dança aos sons, aos toques, e ao prazer.
rosto bonito e agora não mais desconhecido - por uma procura distraída te encontrei (...)
voltou a pegar a mochila, e andar pelos verdes parques e decidiu, deixar pra trás com seus amantes a nicotina. Agora o mundo gritava ao pé de seus ouvidos, como quem canta pra acalmar uma criança.
e o amor, a mante-ve abraçado no seu peito quente, até o dia da solidão.
esse é como a morte.
dá medo. pode ser cruel. e é de verdade.
acompanhado de toda certeza.
uns fogem mais, outros aceitam.
e uns o conhecem só por trás do muro.

uma gota no meu oceano pra tudo transbordar.

e quando é chuva?

saío do lugar e
não volta.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

resulta de madrugadas a sós

assim já não sei como te dizer.
é que chove tanto por aqui.. e eu sentei por não aguentar mais
os pensamentos girando, e eu entontando em ritmo da chuva.
não consegui certeza entre ser a tua luz, ou ser o que te perturba
em momentos assim, perco tanto as certezas que sinto, te perco de mim.
mas costuma acontecer depois de te deixar, é escrito e sagrado
como qualquer palavra, sem mais são apenas esquemas inversos.
e abri uma gaveta hoje sem querer tinha uma senha, a que abria o
teu coração. e eu a guardei como de um subto impetuoso dizendo a
mim mesma: está comigo. ainda está comigo.
e fui respirando fundo, e foi respirando fundo que por proucurar
encontrei teu telefone, estou a te ligar pra dizer: é meu.
e eu cuido por aqui, e qualquer lugar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

mais uma noite, que seja então!


E porque deixamos chegar até aqui? É.. se sempre fomos rosas e nos levamos ao mar.
Ainda me pergunto se toda essa superioridade cabe mesmo dentro de ti.
Ou se ela vem a medida da tua necessidade fútil de não me deixar calar.
Eu ainda tento entender, se é a falta da minha voz que te faz mal, sim porque.. O tom
dos gritos te faz bem não é?
Fala!
Não me espere pra chorar, eu também tenho o direito de te ouvir. Eu quero.
Eu tenho razão o suficiente pra estar aqui, e mesmo que digas que a razão anda sempre
comigo e que é tão minha que chega a escapar por entre os meus dedos, eu te digo:
me surpreende!
me fala alguma coisa agora que possa me fazer acreditar e aceitar toda a
admiração que um dia eu cultivei.
porque bonecas são calados demais. e elas não piam, algumas não tem movimentos nas suas pálpebras. e a respiração delas é tão ausente quanto gélida. Eu juro que tive uma boneca que suspirava nas noites frias sem mim.
e eu a amava. sim, eu cuidava dela como se ela fosse a rainha dentre todas as que eu tive
ela não era normal. Ela respirava num ritmo frenético que me soava devagarzinho.
as outras não, eram agitadas, empolgadas viviam tagarelando e me tirando o sono.
mas pareciam mortas na cama. Nenhuma abraço, nenhum pulsar nas veias. Nenhuma veia nos corpos transparentes.
volta e meia era um sorvete, volta e meia uma passeada pelo shopping.
elas me exigiam muito. e foi por isso que eu perdi o meu cartão. Elas eram geniosas.
mas Anne não.
ela me entendia, não queria sapatos luxuosos, e nem os perfumes caros que chegavam
da França todo começinho da semana.
ela só queria a minha companhia em noites frias pra sentir o meu calor.
as minhas melhores noites eu tive com Anne, e ela não exigia nada de mim, ela só me presenteava
com sua respiração irreal, seus olhos azuis e imóveis.
mas um dia, Anne sumiu.
assim como todas as outras que tagarelavam por ali.
e depois disso eu te encontrei, e tu age como Anne.
só que Anne não existe, nunca existiu. E tu ainda estás aqui e não me dá a tua voz.
por favor.
não me deixa nessa chuva.
fala comigo ...
eu te peço, e sou eu quem precisa de ti. mais esta noite.
Esqueça Anne e as bonecas. Somos eu e você agora.
por mais esta noite.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


vi algo em seus olhos que me prenderam. não vou negar e usar armas aqui.
eu nunca tinha visto algo assim, onde sufoca descrever.
e eu também nunca senti um cheiro assim, que me trás pra perto.
perfumes alheios costumam ser alheios demais e não me interessam.
aliás se tem algo que eu gosto mais que cheiros, são vozes.
e aliás não há nada que me agrade mais nesse mundo, do que te ouvir
falando coisas improváveis, te sentir mais perto do que eu possa medir,
e me perder nas fases que tem o teu olhar. cultiva teu mistério pra mim?
e me dá.
me dá aos poucos, enquanto eu puder digerir e misturar, tudo em mim.
assim como somos uma. queria saber se os teus olhos já refletem a minha alma.
Assim como a minha alma deseja os teus olhos.


sabe o que é planejar o futuro e torcer pra que ele aconteça?
tecer junto contigo uma colcha que irá aconchegar todas as nossas noites frias,
e que um dia, um dia qualquer quando se ausentar da minha cama
ela me trará teu sorriso delirante. e eu vou me acalmar lembrando dos teus passos cuidadosos. da tua mão macia. da tua voz alegre. da tua alma que brilha.
e vai longe. longe como se perdeu o meu amor. longe de números em amor infinito.
contigo.
e o meu mundo deu voltas, assim como os pensamentos em minha cabeça.
e mesmo na circuferencia completa, é só você que eu vejo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


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Comprar um cacto.
jogar fora roupas velhas que ocupam o espaço do meu armário.
jogar fora lembranças inúteis que ocupam a minha mente.
jogar ali só pra tirar daqui.
olhei agora pela janela e vi um céu mistério,
onde tinha uma flecha iluminada que me dizia:
o teu coração sabe aonde ir.
E tudo isso é cheio de certeza. certezas, junto a ti.

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e alguns planos.

talvez tenha sido apenas, mais um sonho!


O retrato que eu rasguei , eu amo.
o que eu te escondi, foi sem querer.
por todas as horas que pensei, o medo falou por mim.
não quis te perder.
quis te proteger.
e foi isso mesmo o que aconteceu, embora eu não tenha
outra certeza pra te entregar, a que eu tinha eu te dei.
minha cabeça deu voltas, e eu não saí do lugar.
não comi.
não tive fome.
não bebi,
e o que é sede?
a garganta seca, como todo o resto.
eu me perguntei: onde foi parar todo sangue pulsando
aqui dentro?
eu não me respondi.
eu me deitei, lado esquerdo, direito.
cabeça no travesseiro, pensamento em ti.
as ultimas gotas de água da garrafa caíram sobre meu corpo.
seco, continua.. e agora chove.
mas aqui dentro não molha, e seco, continua..
levantei, fui até a sala onde ficaram espalhados os últimos
retratos, procurei desesperada numa lentidão assustadora
por teu rosto pálido.
por teu sorriso ou tua cara assustada.
lavei o rosto e molhei meu cabelo.
era como se pudesse regar as veias secas.
E pudesse por algo em teu lugar
fazendo me sentir mais viva.
e o dia passando, e eu a te esperar.
escrevi, rabisquei, desenhei.
era um anjo lindo, de asas coloridas
que veio pra ficar, mas de repente
desaparecia junto com o sol.
e eu abandonada aqui, sozinha sem retratos, sem lembranças
num mundo amassado,num mundo  jogado fora.
e eu só quis te proteger. sem saber o que falar. sem saber
o como agir, ou o que pensar, nessas horas, se pensa?

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e seco continua (...)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

te recomendo os meus albúns.
e uma passada pela minha vida.
te convido pra sentar,
te ofereço vinho.
 talvez..
um wisky pra abrir o apetite,
afinal, haja fome pra tanta história.
tens aí tardes inteiras de aconchego e
no fim da noite minha cama vazia te esperando
e convidando pra entrar só mais um pouco.

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mas quem sabe o sereno te faça bem.
e aí tu vá embora.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

tô no silêncio.
e onde tá a chave pra te fazer ver?
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Ela tomava o meu pulso como quem me toma por inteira.
pra sentir o meu amor.
e depois disso?
depois disso decidimos:
que seja nosso presente, infinito.
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Eu sei,

eu sei que não faz sentido...
e eu já lhe expliquei centenas de vezes
que o meu espaço é vazio sem o teu!
e não importa
se não te importas mais...
da minha janela
eu consigo ver todas as vezes
que o vento balança o teu cabelo
fazendo com que o brilho dos meus olhos
 se sobressaísse sob qualquer nuvem
negra que queira nos cercar.
e é por isso que eu posso te dizer,
eu te protejo meu bem.
 E te cubro com o meu manto de amor,
todo esse amor que pertence a ti!
E só a ti minha menininha,
segura meu coração que pra ti ele quer voar!


e eu o deixo ir.
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